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O LEGADO DE ELIAS

Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja


"E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias (2 Rs 3.11).


Através do ministério de Eliseu aprendemos que os grandes homens foram aqueles que aprenderam a servir.

1 Reis 19.16,17,19-21.

16 - Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.
17 - E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu.
19 - Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele.
20 - Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. E ele lhe disse: Vai e volta; porque que te tenho eu feito?
21 - Voltou, pois, de atrás dele, e tomou uma junta de bois, e os matou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se levantou, e seguiu a Elias, e o servia.

Homens de DEUS
Aprendemos com os profetas que os homens de DEUS bem-sucedidos em seus ministérios são aqueles que têm o coração disposto a servir. Elias serviu a DEUS com integridade e foi um modelo para o seu sucessor, Eliseu.

I - O LONGO PERCURSO DE ELIAS
1. Uma volta às origens
Na história de Elias, observamos que ele fez um longo percurso até chegar ao monte Horebe, também conhecido na literatura bíblica como monte Sinai (Ex 3.1; Êx 19.1). O percurso era de aproximadamente quatrocentos quilômetros.
A distância era grande, mas Elias necessitava voltar às origens da sua fé! Sem dúvidas esses fatos estavam na mente de Elias quando ele para ali se dirigiu. Para reorientar a caminhada, nada melhor do que uma volta às origens!




2. Uma revelação transformadora.
Vendo que Elias havia se enclausurado em uma caverna, o próprio Senhor trata de dialogar com o profeta. É nesse diálogo que percebemos que Elias estava vendo as coisas de forma distorcida.
A) Deus continuava sendo Senhor da história e Elias não havia trabalhado em vão (1 Rs 19.9-14).  O Senhor revela, então, ao profeta a existência de sete mil remanescentes da adoração a Deus (1 Rs 19.18).  
B) Deus revelou a Elias a necessidade de um sucessor (1 Rs 19.16).
Precisamos nos conscientizar que na obra de Deus não somos descartáveis, mas, de igual forma, ninguém é insubstituível.

II. ELIAS NA CASA DE ELISEU
    A exclusividade da chamada.
Primeiramente observamos que Deus chama pessoas fiéis. Sem dúvida, Eliseu fazia parte da estatística divina dos sete mil.
Deus chama para o seu serviço pessoas que são ocupadas. 
A obra de Deus não é profissão nem tampouco emprego. É vocação! 
Em 1 Rs 19.16 A ELISEU... UNGIRÁS PROFETA. DEUS mandou Elias ungir Eliseu como seu sucessor.
Não somente sacerdotes e reis eram ungidos para seus respectivos cargos, mas também profetas, Eliseu iria:
            1- auxiliar Elias,
            2 - auxiliar Hazael, rei da Síria, e Jeú, rei de Israel, a derrotar os inimigos de DEUS (v. 16,17),
            3 - proclamar a palavra de DEUS ao remanescente fiel (v. 18).
Os ministérios de Elias e Eliseu abrangeram um período de 75 anos (875-800 a.C., durante os reinados de Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeoacaz e Jeoás). Eliseu foi um fiel servidor do profeta ancião e ficou conhecido como aquele "que deitava água sobre as mãos de Elias" (2 Rs 3.11).

“Eliseu, o sucessor
Eliseu que foi o sucessor de Elias como profeta de DEUS para Israel. Mas Eliseu teve o profeta Elias como um grande exemplo a ser seguido. Ele permaneceu com Elias até os últimos momentos da vida do seu mestre na terra.
            Estava disposto a seguir e aprender a fim de receber poder para fazer o trabalho o qual DEUS o havia chamado.
            Elias confrontou e expôs a idolatria, ajudando a criar uma atmosfera onde o povo pudesse adorar a DEUS livre e publicamente.

2.        A autoridade da chamada.
“E lançou o seu manto sobre ele”   (1 Rs 19.19). Na cultura bíblica, o manto é símbolo da autoridade profética (2 Rs 1.8 cf. Zc 13.4).
Lançá-lo sobre outrem demonstrava transferência de poder e autoridade. 
Com esse gesto, Eliseu estava sendo credenciado para o ofício profético.



III. ELIAS E O DISCIPULADO DE ELISEU
¡  1. As virtudes de Eliseu.
2 Reis 2.1-8 mostra algumas fases do discipulado de Eliseu.
Primeiramente, Eliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor estava prestes a fazer (2 Rs 2.1). Ele estava consciente de que algo extraordinário, envolvendo o profeta Elias, aconteceria a qualquer momento (2 Rs 2.3), e que ele também fazia parte dessa história.
Em segundo lugar, Eliseu demonstrou perseverança quando se recusou largar Elias. Ele o acompanhou em Gilgal, Betel, Jericó e Jordão (2 Rs 2.1-6). Tivesse ele ficado pelo caminho, não teria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim.
Em terceiro lugar, Eliseu provou ser um homem vigilante quando “viu” Elias sendo assunto aos céus! (2 Rs 2.12).

 2. A nobreza de um pedido.
“Que haja porção dobrada do teu espírito sobre mim” (2 Rs 2.9).
Ele não tinha dúvidas; queria aquilo para ele, só que em uma proporção bem maior. 
Deus agradou-se do pedido de Eliseu como se agradara do pedido de Salomão (1 Rs 3.10).
Eliseu era perseverante, se ele tivesse ficado pelo caminho, não teria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim.



IV. O LEGADO DE ELIAS
Ninguém conseguirá ser um homem de Deus como Elias o foi, se não possuir valores morais e espirituais bem definidos.
1.     “Qual o significado de lançar a capa sobre Eliseu (1 Rs 19.19)?” Transferir autoridade espiritual.
2. “Por que Eliseu matou seus bois (2 Rs 19.20)?” “Qual o significado desse gesto?” Deixar o passado e começar de novo.
3. “Como se deu a chamada de Elias e o término do seu ministério?” Elias foi chamado para fazer com que o povo deixasse a idolatria e se voltasse para DEUS, enfrentou o Diabo e seus seguidores, principalmente Acabe e Jezabel - seu ministério termina com sua ida para DEUS, sem experimentar a morte.
1. Espiritual.
            Elias sai de cena, mas deixou a seu discípulo um grande legado. 
            Não era rico, mas foi um gigante na fé. E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedade e serviço.
            O profeta defendeu ardorosamente o culto divino (1 Rs 18.22-36). Extremamente ousado,

2. Moral.
            O profeta Elias não era apenas um homem de grandes virtudes espirituais; 
            Era portador de singulares predicados morais. O seu valor e coragem são perceptíveis no relato bíblico. Ele confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente (1 Rs 18.19). A percepção do que era certo, ou errado, do que era justo, ou injusto, era bem patente na vida de Elias. Por isso ele teve autoridade moral e espiritual para repreender severamente a Acabe, quando este consentiu no assassinato de Nabote (1 Rs 21.17-20).


CONCLUSÃO

A história de Elias e de seu sucessor, Eliseu, é instrutiva para a liderança espiritual. Com Elias, aprendemos que os líderes são humanos e, portanto, suscetíveis a falhas. Aprendemos que a história do reino de Deus é construída por homens que se dispõem a obedecê-lo.