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ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja
LEITURA BÍBLICA - Mateus 17.1-8 (Também em Mc 9.2 e em Lc 9.28,29)
1 Seis dias depois, tomou JESUS consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. 2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. 4 E Pedro, tomando a palavra, disse a JESUS: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias. 5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. 6 E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu rosto e tiveram grande medo. 7 E, aproximando-se JESUS, tocou-lhes e disse: Levantai-vos e não tenhais medo. 8 E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a JESUS.
O relato sobre a transfiguração, conforme narrado nos evangelhos sinóticos é um dos mais emblemáticos do Novo Testamento (Mt 17.1-13; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36). Além do nome de Moisés, o texto põe em evidência também o nome de Elias. Todavia diferentemente dos outros textos até aqui estudados, Elias não aparece como a figura central, mas como uma figura secundária! O centro é deslocado do profeta de Tisbe para o Profeta de Nazaré. Jesus, e não mais Elias, é o centro da revelação bíblica. Moisés, Elias, Pedro, Tiago e João, também nominados nesse texto aparecem como figurantes numa cena onde Cristo, o Messias prometido, é a figura principal. O Evangelho de Mateus e Marcos falam de “um alto monte”, já Lucas fala de “um monte”. Segundo a tradição o monte onde ocorreu a transfiguração é conhecido como o Monte Tabor sendo por isso considerado como um dos lugares santos para os cristãos na Terra Santa, particularmente reverenciado pelas igrejas orientais, nomeadamente pela Igreja Ortodoxa Grega.
2. Glória divina.
CONCLUSÃO
Vimos, pois, que os eventos ocorridos durante a Transfiguração aconteceram para demonstrar que Jesus era de fato o Messias esperado e que tanto a Lei, tipificada aqui em Moisés, como os Profetas, representado no texto pela figura de Elias, apontavam para a revelação máxima de Deus — o Cristo, Jesus. Esses personagens tão importantes no contexto bíblico não possuem glória própria, mas irradiam a glória proveniente do Filho de Deus. Ele, sim é o centro das Escrituras, do Universo e de todas as coisas (Cl 1.18,19; Hb 1.3; F1 2.10,11).
“E
(Jesus) transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e
as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés
e Elias, falando com ele”. (Mateus 17.2-3)
O
aparecimento de Moisés e Elias no Monte da Transfiguração é um testemunho de
que a Lei e os Profetas cumprem-se em Cristo, o Messias prometido.
1 Seis dias depois, tomou JESUS consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. 2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. 4 E Pedro, tomando a palavra, disse a JESUS: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias. 5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. 6 E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu rosto e tiveram grande medo. 7 E, aproximando-se JESUS, tocou-lhes e disse: Levantai-vos e não tenhais medo. 8 E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a JESUS.
O relato sobre a transfiguração, conforme narrado nos evangelhos sinóticos é um dos mais emblemáticos do Novo Testamento (Mt 17.1-13; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36). Além do nome de Moisés, o texto põe em evidência também o nome de Elias. Todavia diferentemente dos outros textos até aqui estudados, Elias não aparece como a figura central, mas como uma figura secundária! O centro é deslocado do profeta de Tisbe para o Profeta de Nazaré. Jesus, e não mais Elias, é o centro da revelação bíblica. Moisés, Elias, Pedro, Tiago e João, também nominados nesse texto aparecem como figurantes numa cena onde Cristo, o Messias prometido, é a figura principal. O Evangelho de Mateus e Marcos falam de “um alto monte”, já Lucas fala de “um monte”. Segundo a tradição o monte onde ocorreu a transfiguração é conhecido como o Monte Tabor sendo por isso considerado como um dos lugares santos para os cristãos na Terra Santa, particularmente reverenciado pelas igrejas orientais, nomeadamente pela Igreja Ortodoxa Grega.
Monte da Transfiguração
O Monte Tabor é uma montanha
na Galiléia, na seção leste do vale de Jizreel, cerca 17 km a oeste do Mar da
Galileia, a 575 metros acima do nível do mar.
É também conhecido como "Monte da Transfiguração".
Igreja da Transfiguração
Foi aos pés do Monte Tabor
que a profetisa Débora e Baraque derrotaram as forças de Sísera, Jz 4.14: "Então disse Débora a Baraque: Levanta-te, porque este é
o dia em que o Senhor tem dado Sísera na tua mão; porventura o Senhor não saiu
diante de ti? Baraque, pois, desceu do Monte Tabor, e dez mil homens após
ele".
“E (Jesus) transfigurou-se
diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se
tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando
com ele”. (Mateus 17.2-3) – A palavra “transfigurou-se” no grego é metamorphose,
que significa “mudança de forma”, a palavra grega morphé é uma das palavras
gregas que significa forma. O apóstolo
Paulo cita essa palavra em Romanos 12.2 ao falar sobre a transformação do homem
interior, há outras passagens onde Paulo utiliza da mesma palavra como
Filipenses 2.6, ao referir-se ao Senhor Jesus antes da encarnação, quando declara
“que sendo em forma de Deus, não teve como usurpação ser
igual a Deus”.
I. ELIAS,
O MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO
1.
Transfiguração.
Este
acontecimento teve como objetivo principal demonstrar que JESUS de fato era o
Messias esperado. Moisés também apareceu neste episódio. Sabemos que ele
tipificava a lei e Elias prefigurava os profetas que predisseram a vinda do
Messias. Moisés e Elias não possuíam glória
própria. Ainda que fossem homens fiéis ao Senhor, eram humanos, sujeitos a
falhas e erros, porém, eles irradiavam a glória proveniente do CRISTO.
Que possamos, como Filhos de DEUS, regenerados em JESUS CRISTO, irradiar também
a glória do Profeta de Nazaré.
A Transfiguração dos Seguidores de CRISTO
"E todos nós, com o
rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em Glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o
ESPÍRITO" (2
Coríntios 3:18). Temos que permitir que nossas vidas sejam transformadas pela
glória de CRISTO. DEUS quer que compartilhemos de sua natureza divina (2 Pedro
1:4), e que CRISTO habite em nós (Colossenses 1:26-28; Gálatas 4:19; Efésios
2:19-22). Paulo escreveu: "Estou crucificado com CRISTO; logo, já não sou eu quem vive, mas
CRISTO vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no
filho de DEUS, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2:19-20).
Imagine-se acordando uma noite, com JESUS ao lado de seu leito. Você deixa seu
corpo e CRISTO entra nele. Agora, seu corpo ainda pareceria exatamente o mesmo.
Mas de agora em diante é CRISTO quem realmente habita em seu corpo. É claro que
este evento não ocorrerá exatamente assim, mas seu resultado tem que ser assim.
Tenho que permitir que minha vida, minhas ações, minhas palavras e até meus
pensamentos sejam moldados como a imagem de CRISTO.2. Glória divina.
Mateus
detalha que durante a transfiguração "uma nuvem
luminosa os cobriu" (Mt 17.5).
É relevante
o fato de que Mateus, ao escrever o evangelho aos hebreus, põe em evidência o
fato de que Jesus é o Messias anunciado no Antigo Testamento.
Isso pode
ser visto na manifestação da nuvem luminosa, que está relacionada com a
manifestação da presença de Deus (Êx 14.19,20; 24.15-17; 1 Rs 8.10,11; Ez 1.4;
10.4).
Tanto Moisés
como Elias, quando estiveram no Sinai, presenciaram a manifestação dessa
glória.
Todavia, não
como os discípulos a vivenciaram no Monte da Transfiguração (Mt 17.1,2).
- Transfiguração provou para os discípulos e para nós aquilo que JESUS sempre fora: o verbo divino encarnado.
II.
ELIAS, O MESSIAS E A RESTAURAÇÃO
1.
Tipologia.
No evento da transfiguração observamos que o
texto destaca os nomes de Moisés e Elias (Mt 17.3). Há um entendimento na
igreja cristã que Moisés prefigura a Lei enquanto Elias, os profetas. E
perceptível nessa passagem que Moisés aparece como uma figura tipológica. De
fato, Mateus procura mostrar isso quando põe em evidência o próprio Deus
falando aqui: “A Ele ouvi” (Mt 17.5). Moisés havia dito exatamente estas
palavras citadas nesse texto quando se referia ao Profeta que viria depois
dele: “O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus
irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás” (Dt 18.15). A transfiguração revela
que Moisés tem seu tipo revelado em
Jesus de Nazaré e que toda a lei apontava para Ele.
2.
Escatologia.
Enquanto
Moisés ocupa um papel tipológico no evento da transfiguração, Elias aparece em
um contexto escatológico. O texto de Malaquias 4.5,6 apresenta Elias como o
precursor do Messias vindouro. O Novo Testamento aplica a João, o Batista, o
cumprimento dessa Escritura: “E irá adiante do Senhor no espírito e poder de
Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes
à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado” (Lc 1.17;
Mt 11.14). Assim como Elias, João foi um profeta de confronto (Mt 3.7); um
profeta ousado (Lc 3. 1-14) e um profeta rejeitado (Mt 11.18). A presença do
Batista, o Elias que havia de vir, era uma clara demonstração da messianidade de
Jesus.
- No evento da transfiguração, Moisés prefigurava a Lei e Elias os profetas.
III.
ELIAS, O MESSIAS E A REJEIÇÃO
1. O
Messias esperado.
Tanto
os rabinos como o povo comum sabiam que antes do advento do Messias, Elias
apareceria (Ml 4.5,6; Mt 17.10; 16.14). O relato de Mateus sugere que os
escribas não reconheceram a Jesus como o Messias porque faltava um sinal que
para eles era determinante — o aparecimento de Elias antes da manifestação do
Messias (Mt 17.10). Como Jesus poderia ser o Messias se Elias ainda não viera?
Jesus revela então que nenhum evento no programa profético deixara de ter o seu
cumprimento. Elias já viera e os fatos demonstravam isso. Elias havia sido um
profeta do deserto, João também o foi; Elias pregou em um período de transição,
João prega na transição entre as duas Alianças; Elias confrontou reis (1 Rs
17.1,2; 2 Rs 1.1-4), João da mesma forma (Mt 14.1-4). Mais uma vez ficara
claro: João era o Elias que havia de vir e Jesus era o Messias.
2. O
Messias rejeitado.
O
texto de Mateus 17.1-8, narrando o episódio da transfiguração inicia-se com a
sentença: “Seis dias depois” (Mt 17.1). O texto coloca a transfiguração num
contexto onde uma sequência de fatos devem ser observados. Os eruditos observam
que “seis dias” é uma outra forma de dizer: “uma semana depois”. De fato o
texto paralelo de Lucas fala de “oito dias”, isto é, uma semana depois (Lc
9.28). O contexto, portanto, põe o evento no contexto da confissão de Pedro (Mt
16.13-20) e no discurso de Jesus sobre a necessidade de se tomar a cruz (Mt
16.24-28). O Messias revelado, portanto, em nada se assemelhava ao herói da
crença popular. Pelo contrário, a sua mensagem, assim como a do Batista, não agradaria
a muita gente e provocaria rejeição.
- João era o Elias que havia de vir e JESUS era o Messias.
IV. ELIAS,
O MESSIAS E A EXALTAÇÃO
1.
Humilhação.
Os
intérpretes observam que havia uma preocupação dos discípulos sobre a relação
do aparecimento de Elias e a manifestação do Messias. Esse fato é demonstrado
na pergunta que eles fazem logo após descer o monte da transfiguração (Mt
17.10). Como D. A. Carson observa, o fato é que a profecia referente a Elias
falava de “restaurar todas as coisas” (Mt 17.11) e os discípulos não entendiam
como o Messias tanto esperado pudesse morrer em um contexto de restauração.
Cristo corrige esse equívoco mostrando que a cruz faz parte do plano divino
para restaurar todas as coisas (Mt 17.12; Lc 9.31; Fl 2.1-11).
2.
Exaltação.
Muito tempo depois desses acontecimentos da
transfiguração, o apóstolo Pedro ainda lembra dos fatos ocorridos e os cita em
relação à exaltação e glorificação de Jesus e também como prova da veracidade
da mensagem da cruz: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós
mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade, pois ele recebeu, da parte
de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a
seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (2 Pe 1.16,17).
- JESUS deixou claro que a cruz faz parte do plano divino para restaurar todas as coisas.
CONCLUSÃO
Vimos, pois, que os eventos ocorridos durante a Transfiguração aconteceram para demonstrar que Jesus era de fato o Messias esperado e que tanto a Lei, tipificada aqui em Moisés, como os Profetas, representado no texto pela figura de Elias, apontavam para a revelação máxima de Deus — o Cristo, Jesus. Esses personagens tão importantes no contexto bíblico não possuem glória própria, mas irradiam a glória proveniente do Filho de Deus. Ele, sim é o centro das Escrituras, do Universo e de todas as coisas (Cl 1.18,19; Hb 1.3; F1 2.10,11).
O LEGADO DE ELIAS
Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja
CONCLUSÃO
"E disse Josafá: Não há aqui
algum profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele? Então,
respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de
Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias” (2 Rs 3.11).
Através do ministério de Eliseu aprendemos que os grandes homens foram
aqueles que aprenderam a servir.
1 Reis 19.16,17,19-21.
16 - Também a Jeú, filho de
Ninsi, ungirás rei de Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá,
ungirás profeta em teu lugar.
17 - E há de ser que o que
escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú,
matá-lo-á Eliseu.
19 - Partiu, pois, Elias dali
e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois
adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua
capa sobre ele.
20 - Então, deixou ele os
bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e,
então, te seguirei. E ele lhe disse: Vai e volta; porque que te tenho eu feito?
21 - Voltou, pois, de atrás
dele, e tomou uma junta de bois, e os matou, e, com os aparelhos dos bois,
cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se levantou, e seguiu a
Elias, e o servia.
Homens
de DEUS
Aprendemos
com os profetas que os homens de DEUS bem-sucedidos em seus ministérios são
aqueles que têm o coração disposto a servir. Elias serviu a DEUS com
integridade e foi um modelo para o seu sucessor, Eliseu.
I -
O LONGO PERCURSO DE ELIAS
1.
Uma volta às origens
Na
história de Elias, observamos que ele fez um longo percurso até chegar ao monte
Horebe, também conhecido na literatura bíblica como monte Sinai (Ex 3.1; Êx
19.1). O percurso era de aproximadamente quatrocentos quilômetros.
A
distância era grande, mas Elias necessitava voltar às origens da sua fé! Sem
dúvidas esses fatos estavam na mente de Elias quando ele para ali se dirigiu.
Para reorientar a caminhada, nada melhor do que uma volta às origens!
2.
Uma revelação transformadora.
Vendo
que Elias havia se enclausurado em uma caverna, o próprio Senhor trata de
dialogar com o profeta. É nesse diálogo que percebemos que Elias estava vendo
as coisas de forma distorcida.
A)
Deus continuava sendo Senhor da história e Elias não havia trabalhado em vão (1
Rs 19.9-14). O Senhor revela, então, ao profeta a existência de sete mil
remanescentes da adoração a Deus (1 Rs 19.18).
B)
Deus revelou a Elias a necessidade de um sucessor (1 Rs 19.16).
Precisamos
nos conscientizar que na obra de Deus não somos descartáveis, mas, de igual
forma, ninguém é insubstituível.
II.
ELIAS NA CASA DE ELISEU
A exclusividade da chamada.
Primeiramente observamos que
Deus chama pessoas fiéis. Sem dúvida, Eliseu fazia parte da estatística divina
dos sete mil.
Deus chama para o seu
serviço pessoas que são ocupadas.
A obra de Deus não é
profissão nem tampouco emprego. É vocação!
Em 1 Rs 19.16 A ELISEU...
UNGIRÁS PROFETA. DEUS mandou Elias ungir Eliseu como seu sucessor.
Não somente sacerdotes e
reis eram ungidos para seus respectivos cargos, mas também profetas, Eliseu
iria:
1- auxiliar Elias,
2 - auxiliar Hazael, rei da Síria, e Jeú, rei de Israel,
a derrotar os inimigos de DEUS (v. 16,17),
3 - proclamar a palavra de DEUS ao remanescente fiel (v.
18).
Os ministérios de Elias e
Eliseu abrangeram um período de 75 anos (875-800 a.C., durante os reinados de
Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeoacaz e Jeoás). Eliseu foi um fiel servidor do
profeta ancião e ficou conhecido como aquele "que deitava água sobre as
mãos de Elias" (2 Rs 3.11).
“Eliseu, o sucessor
Eliseu
que foi o sucessor de Elias como profeta de DEUS para Israel. Mas Eliseu teve o
profeta Elias como um grande exemplo a ser seguido. Ele permaneceu com
Elias até os últimos momentos da vida do seu mestre na terra.
Estava disposto a seguir e aprender
a fim de receber poder para fazer o trabalho o qual DEUS o havia chamado.
Elias confrontou e expôs a
idolatria, ajudando a criar uma atmosfera onde o povo pudesse adorar a DEUS
livre e publicamente.
2. A
autoridade da chamada.
“E lançou
o seu manto sobre ele” (1 Rs 19.19). Na cultura bíblica, o manto é
símbolo da autoridade profética (2 Rs 1.8 cf. Zc 13.4).
Lançá-lo
sobre outrem demonstrava transferência de poder e autoridade.
Com
esse gesto, Eliseu estava sendo credenciado para o ofício profético.
III.
ELIAS E O DISCIPULADO DE ELISEU
¡ 1.
As virtudes de Eliseu.
2
Reis 2.1-8 mostra algumas fases do discipulado de
Eliseu.
Primeiramente,
Eliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor estava prestes a
fazer (2 Rs 2.1). Ele estava consciente de que algo extraordinário, envolvendo
o profeta Elias, aconteceria a qualquer momento (2 Rs 2.3), e que ele também
fazia parte dessa história.
Em
segundo lugar, Eliseu demonstrou perseverança quando se
recusou largar Elias. Ele o acompanhou em Gilgal, Betel, Jericó e Jordão (2 Rs
2.1-6). Tivesse ele ficado pelo caminho, não teria sido o homem de Deus que
foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim.
Em
terceiro lugar, Eliseu provou ser um homem vigilante quando
“viu” Elias sendo assunto aos céus! (2 Rs 2.12).
2. A
nobreza de um pedido.
“Que
haja porção dobrada do teu espírito sobre mim” (2 Rs 2.9).
Ele
não tinha dúvidas; queria aquilo para ele, só que em uma proporção bem
maior.
Deus
agradou-se do pedido de Eliseu como se agradara do pedido de Salomão (1 Rs
3.10).
Eliseu
era perseverante, se ele tivesse ficado pelo caminho, não teria sido o homem de
Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim.
IV.
O LEGADO DE ELIAS
Ninguém
conseguirá ser um homem de Deus como Elias o foi, se não possuir valores
morais e espirituais bem definidos.
1.
“Qual o significado de lançar a capa sobre
Eliseu (1 Rs 19.19)?” Transferir autoridade
espiritual.
2.
“Por que Eliseu matou seus bois (2 Rs 19.20)?” “Qual
o significado desse gesto?” Deixar o passado e começar de novo.
3.
“Como se deu a chamada de Elias e o término do seu ministério?”
Elias foi chamado para fazer com que o povo deixasse a idolatria e se voltasse
para DEUS, enfrentou o Diabo e seus seguidores, principalmente Acabe e Jezabel
- seu ministério termina com sua ida para DEUS, sem experimentar a morte.
1.
Espiritual.
Elias sai de cena, mas deixou a seu
discípulo um grande legado.
Não era rico, mas foi um gigante na
fé. E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedade e serviço.
O profeta defendeu
ardorosamente o culto divino (1 Rs 18.22-36). Extremamente ousado,
2.
Moral.
O profeta Elias não era apenas um
homem de grandes virtudes espirituais;
Era portador de singulares
predicados morais. O seu valor e coragem são perceptíveis no relato
bíblico. Ele confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente (1 Rs
18.19). A percepção do que era certo, ou errado, do que era justo, ou injusto,
era bem patente na vida de Elias. Por isso ele teve autoridade moral e
espiritual para repreender severamente a Acabe, quando este consentiu no
assassinato de Nabote (1 Rs 21.17-20).
CONCLUSÃO
A história de Elias e de
seu sucessor, Eliseu, é instrutiva para a liderança espiritual. Com Elias,
aprendemos que os líderes são humanos e, portanto, suscetíveis a falhas.
Aprendemos que a história do reino de Deus é construída por homens que se
dispõem a obedecê-lo.
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